terça-feira, 29 de abril de 2014

TOP 10: Jogos legais do Nintendinho

Em posts anteriores sobre games, falei sobre os embaçados pra salvar e os mais legais do SNES (pelo menos pra mim). Continuando então com a velharia, vamos agora de Nintendinho. Foi onde comecei minha exclusão social e onde gasto meus poucos reais quando acho algum deles por aí e ainda tenho algum troco.
Nintendinho ou Nintendão?
Como todos sabemos, listas são feitas pra gerar discussão. Se pra você algum jogo daqui for medíocre, é porque eu era (ainda sou, vai) um jogador medíocre. Lógico que jogos infinitamente melhores não estão aqui. Mas que se dane, nunca fui fã de Zelda...

10º lugar: TIGER HELI
Meu primeiro videogame foi um Hi-Top Game. Nele veio um jogo de vôlei de praia que nem lembro o nome. Alugar fitas era o jeito de jogar coisas novas, até porque era difícil achar alguém que também tivesse um console. Numa dessas caçadas, achei Tiger Heli. Com o tal helicóptero, você vai destruindo inimigos como tanques e canhões. Comecinho baba, até que começam a aparecer uns tanques enormes que não “morriam” nem a pau. Não chega a ser difícil e sempre me fazia jogar de novo, mesmo com o final que não chegava nunca. Simplesinho, ótima trilha sonora e sempre mais um repeteco.

9º lugar: MIKE TYSON’S PUNCH OUT
Já cheguei a falar do Super Punch Out, do SNES. Esse aqui é a versão anterior. Com jogabilidade e histórias parecidas, nesse a gente “é” o lutador Mack, com o sonho de se tornar o grande campeão e blá-blá-blá. Os rivais também eram aqueles dos mais variados estilos e o jogo ficava cada vez mais difícil até que, se você fosse macho o suficiente, chegava ao último desafio. Nada mais do que MIKE TYSON. Pegar a manha dele era pra poucos. Pra muitos, era apenas cair com um soco só e chorar de raiva.

8º lugar: FRIDAY THE 13th
Jason já havia aparecido em um jogo do Atari. No Nintendinho voltou a dar as caras. Ou melhor, a máscara. Você tem 6 personagens pra escolher, várias armas e itens secretos pra perambular por lugares sinistros com a missão de matar o vilão. O problema é que é só isso pra fazer (nem dá pra fazer as famosas cópulas pré-nupciais) e muitas vezes não é preciso andar muito pelo acampamento pra achar itens que o ajudarão, já que muitos aparecem do nada. Se você conseguir logo uma arma forte (tocha ou tridente) nem precisa procurar mais nada, é só esperar o mascarado aparecer e partir pra cima. Não é aquele jogo supimpa, mas vale pela curiosidade e o medo que dava naquela época. E tem o Jason, caramba...

7º lugar: NINJA GAIDEN II
Ninja Gaiden II só fica em 7º porque já falei dele antes, como uma das velharias mais difíceis de salvar. Uma fase em especial é uma em que a tela fica escura e é preciso esperar um relâmpago iluminar a tela pra você poder ver as plataformas. Como é uma tempestade, o vento fica te empurrando pra trás. Facinho, né? Perfeito jogo que foi feito pra nos fazer sofrer. Mas e daí, sempre foi e sempre será “duca” ser um ninja.

6º lugar: BATTLETOADS
Mais um que só está nessa posição pelo mesmo motivo de Ninja Gaiden. E mais um Beat’em Up. Não sabe o que é isso? Os famosos jogos “vai-andando-pra-frente-e-socando-tudo-que-se-mexer”. A grande diferença de Battletoads foi a variedade de desafios: ao invés de só socar e chutar, tinha também alpinismo e corrida. Tem animações impressionantes pra época, boa diversão e a música não é ruim. Ruim é a mesma conversa que surge ao falar dele: jet-skis, dificuldade absurda e joysticks a menos em casa.

5º lugar: B-WINGS
B-Wings é um shooter (jogo de navinha) vertical. Temos 30 telas pra detonar naves inimigas, instalações e enormes fortalezas blindadas. Nossa navinha pode acoplar asas com diferentes tipos de disparos - algumas têm um alcance maior do que outras, algumas têm uma direção diferente e por aí vai. O que chama a atenção nesse jogo é a feiura dos gráficos, com cores berrantes que parecem que vão causar convulsão se você ficar olhando sem piscar por muito tempo. Mas é compensada pela diversão garantida, jogabilidade fácil e a trilha sonora que gruda na cabeça depois de algum tempo. No meu caso, mais de 20 anos...

4º lugar: ROAD FIGHTER
Controlar um carro vermelho que chega a 400 km/h e que você não usa espelho pra se pentear. Motivo justo pra Road Fighter estar por aqui. É um jogo com cara de simples, mas que requer concentração e agilidade, já que tudo pode te lascar. Carros, caminhões, poças de óleo, de água, tudo quanto é porcaria puseram no jogo pra azucrinar a gente. O objetivo é chegar ao final da pista antes que o tempo ou a gasolina acabem. Aparecem uns carrinhos especiais que te dão combustível extra, quase sempre em locais que você com certeza vai se estrepar. Mais um pra lista “simplicidade é tudo”.

3º lugar: TEENAGE MUTANT NINJA TURTLES II - THE ARCADE GAME
A sensacional versão pra arcades das Tartarugas tinha uma máquina incrível, com 4 controles. Era demais poder reunir três brothers pra jogar. Quando saiu pra jogar em casa, o segundo jogo dos quelônios lutadores não decepcionou. 
O jogo era uma porradaria doida, tinha fases como o prédio pegando fogo, as ruas, os esgotos... Claro que há diferenças óbvias pra versão arcade, como cores e menos detalhes, mas mesmo assim a versão caseira manda bem.
As Tartarugas da versão do NES não tinham diferença de força como na máquina, mas nada que estragasse a diversão de jogar em casa aquele game que enchia os olhos nas casas de fliperama.

2º lugar: FELIX THE CAT
Uma vez um amigo me mostrou esse jogo, falando muito bem dele e tal. Ele é mais tarimbado que eu em games, mas meio que torci o nariz quando vi pela primeira vez. Mas quando você começa a jogar, ele se mostra mais um jogo que parece bobo e te faz parecer um babaca por não salvar logo. É um game básico de plataforma, onde você só tem que pular e atacar.
Além disso, Felix pode se transformar em várias coisas enquanto coleta símbolos com seu rosto pelas telas. As transformações mudam de mundo pra mundo e trazem novas formas de jogar, como mais força, agilidade, etc... Aí tá a graça do jogo: pegue o maior número de símbolos do Felix e se transforme em diversas coisas durante as fases. Felix é um jogo bem legal, não devendo nada pra outros do mesmo tipo. Movimentação bacana, gráficos bem definidos, musiquinha boa e telas bem variadas. Mais uma pérola que você não esperava nessa lista.

1° lugar: SUPER MARIO BROS 3 
Se tinha alguém reclamando dos jogos podres da lista, quero ver reclamarem agora hehehe. Super Mario Bros 3 é um dos maiores jogos de aventura já feitos, sem dúvida nenhuma o melhor do Nintendinho. SMB 2 praticamente não existiu. Nos EUA, era uma adaptação de Yume Kojo Doki Doki Panic; no Japão era como o primeiro SMB, só que muito mais difícil.
SMB 3 voltou às origens com melhorias muito boas. Mario tinha várias “roupas”, era possível voar, achar outros caminhos e sair da mesmice de jogos “em linha reta”. Apareceram ameaças novas, como correntes de fogo e aquelas bolas de ferro que mordiam. Dava (e ainda dá) vontade de jogar todas as telas, mostradas num inédito mapa. O maior perigo eram os também estreantes filhotes do Bowser. Pra se ter uma idéia, foi o maior sucesso de vendas de um jogo de console não-portátil (17,28 milhões de cópias). Nunca foi e provavelmente nunca será superada essa marca, mesmo com os atuais polígonos e CGs quase reais.

Taí, mais uma lista sem muitos jogos até melhores, mas estes também são muito legais e valem uma conferida. Então, se você ainda tem saco pra jogar NES, abandone os Castlevanias, Contras e Zeldas da vida e joga um desconhecido pra variar. See ya later...

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