terça-feira, 1 de abril de 2014

DOSSIÊ SEXTA-FEIRA 13 - PRIMEIRA FATIA

Todo mundo que me conhece sabe: Jason Voorhees é meu ídolo maior. Mesmo com os filmes ruins, de produções capengas e atuações ridículas, seus filmes sempre conseguem me fazer parar pra assistí-los. A qualidade das seqüências sempre foi piorando, culpa do sucesso do próprio personagem, que alimentava a ganância de produtores que não queriam saber da qualidade dos filmes, se o filme rendesse (e rendia muito) tava bom.

Sempre ouço ou leio que os filmes da série entram no time das piores coisas já produzidas no cinema. Discordo e concordo. Já assisti a filmes consagrados com Oscars serem mais chatos do que dançar com a própria irmã. Pelo meu gosto filmal (ué, Música=musical; Filme=filmal), produções como Sexta-Feira 13 ou algo pior às vezes são tão legais quanto ver um Poderoso Chefão ou Laranja Mecânica. Longe de mim comparar com esses gigantes do cinema, mas filmes não são assim? 1:30hs ou 2 horas de entretenimento simples, que gera discussão, debate...E mesmo filmes como “os do Jason” fazem isso, mesmo sendo as “bombas” que são.
O azar da série é que foi  produzido nos anos 80, onde filmes desse gênero sempre passavam por um diretor pior que o outro. Nessa turma, só o primeiro Halloween (John Carpenter) e o primeiro Hora do Pesadelo (Wes Craven) é que tiveram alguém que prestasse na direção.
Já o papinho “Cópia do Halloween” não funciona. Num momento em que cópias de filmes apareciam a cada semana, permanecer um ícone por mais de 30 anos quer dizer alguma coisa. E me digam qual Halloween prestou além do primeiro?
A história conta que a mãe de Jason, Pamela Voorhees, era cozinheira no Acampamento Crystal Lake em 1957. Seu pimpolho Jason era retardado e deformado e, certo dia, caiu no lago. Um casal de monitores estava no bem-bom enquanto o garoto se afogava.
No ano seguinte, um casal de monitores estava no bem-bom e foi assassinado (seria o mesmo do ano anterior?).
A turminha pronta pra ser fatiada.
Foi aí que começou a Lenda do Jason ou do Acampamento Sangrento. O local foi incendiado em 1961 e, na véspera da reabertura em 1962, a água do lago apareceu contaminada. Isso fez o acampamento ficar fechado até 1979, quando Steve Christie quis reabrir o local, chamando uma galera pra ajudar na reforma. 
Sim: Marcie fica mais linda com um machado no rosto.
Olhaí pra quem não sabia: Kevin Bacon se fingindo de morto.
Só que o pessoal vai sendo eliminado um por um, até que no final aparece a simpática Sra. Voorhees, que conta a triste história de seu pimpolho, inclusive que naquele dia seria seu aniversário, uma sexta-feira 13, daí o nome da série (Ah, é???).
A mamãe protetora que todos gostaríamos de ter.
Em seguida ela se revela a assassina do filme (ah, tá, vai me dizer que não sabia???), só que não contava que, depois de ter matado todos os monitores e o próprio Steve Christie, seria decapitada por Alice, a mocinha sobrevivente.
Falha nossa: mãos de homem na Sra. Voorhees.
Bom, depois que mata a Mamãe Voorhees, Alice aparece numa canoa pra tomar um baita susto com Jason pulando em cima dela. Era o famoso “último susto” do filme. Maaaaaaaas os produtores, obviamente visando o lucro de uma sequência, inventaram de usar o tal do garoto afogado como bicho-papão do novo filme.
Mini Jason dando as caras.
E deu no que deu: uma das caras (ou máscaras?) mais conhecidas da história do cinema. Essa primeira matança foi mostrada em "Sexta-feira 13", de 1980.
Já em SF 13 Parte II somos apresentados a um novo assassino misterioso. Uma das cagadas do filme é feita logo no começo. Jason, que passou a vida inteira na floresta, anda calmamente por uma cidade até a casa de Alice, a sobrevivente do primeiro filme e assassina de sua mãe. Como ele achou a casa? Seguiu a loirinha depois que acabou o primeiro filme?
Enfim, depois de matá-la com um picador de gelo, sua vingança estaria encerrada, certo? Mas assim o filme teria 5 minutos e o mundo seria privado de nosso querido assassino. Então, o negócio engrossa também pro pessoal que invade seu território.

E não é que tinha uma corinthiana na turma?
Paul Holt resolve investir em uma colônia de férias. Não era Crystal Lake, mas ficava pertinho, tanto que no início do filme um casal de monitores resolve fuçar nas proximidades do “Acampamento Sangrento”. 
Paul e a lenda do Jason na fogueira.
A Lenda de Jason, contada por Paul aos jovens, diz que ele viu sua mãe ser decapitada há 5 anos, e que desde então espera por vingança. Ninguém sabe como ele sobreviveu ao afogamento, mas Ginny, namoradinha de Paul, tem a teoria de que ele vive na floresta, um adulto demente que só teve contato com a mãe. E não é que ela estava certa?
Ele vive em um barraco no meio do mato e, provavelmente, ainda é um ser humano normal, pois ele tem até privada. Num quartinho especial, ela guarda a cabeça da mamãe.
Em sua estréia no cinema Jason não usa a famosa máscara de hóquei, mas um saco de pano amarrado na cabeça, com um buraco pra enxergar (pois ele só enxerga do olho esquerdo). 
Hããã... o facão não tá ao contrário??
No fim, depois de acabar com um montão de jovens (até mesmo um paralítico), Jason leva uma bela facãozada de Ginny, que veste a blusa de sua mãe e o faz pensar que ela voltou. Aqui também temos o “último susto” do filme, com Jason pulando através da janela sobre Ginny. Dá pra ver seu rosto deformado, com barba e cabelos compridos.
Susto inesperado no fim do filme. Já vi isso antes...

Continuo o assunto em breve. Aguardem e confiem. See ya later...

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