segunda-feira, 16 de junho de 2014

TOP 10: JOGOS LEGAIS DO ATARI

Atari. Um dos nomes mais conhecidos, até por quem não joga videogame. O Atari 2600 é um console que fez parte da vida de muita gente hoje na casa dos 30 anos, o primeiro a fazer sucesso no Brasil. Uma verdadeira febre que, na minha opinião, dura até hoje.
Sim, esse é o meu. Funciona. Mas são os outros que jogam...
Afinal, instalei o meu de novo pra testar e toda vez que vou fazer isso alguém chega e testa pra mim. Então simbora tirar o pó e as teias de aranha dos cartuchos e relembrar jogos que divertem até hoje com o mínimo de pixels possível.


10º lugar: BOXING
Aqui o objetivo é um só: socar o inimigo. Mas fazer isso nunca foi tão engraçado quanto em Boxing. A silhueta dos lutadores “vistos de cima” é impagável e quando você prende o adversário no canto e emenda aquelas sequências intermináveis de socos, não dá pra segurar o riso nem se você for o cara que está apanhando. Cada soco de longe vale 1 ponto, enquanto socos de perto valem 2 pontos. Se alguém conseguir chegar aos 100 pontos, é nocaute... e certeza de 2 segundos depois outra luta começar.


9º lugar: FROGGER
Ser sapo não é fácil. Depois de sair do ovo, tem que fugir dos predadores na água e, depois de crescer e ficar forte e bonito (??), tem que encarar os predadores da terra também. Mas quando seu habitat é invadido pelo progresso humano, o próximo desafio é encarar avenidas lotadas de carros pra poder chegar no quintal de casa. Se vacilar, vira patê de asfalto. Bobo mas viciante, Frogger teve algumas cópias, como o jogo da galinha, mas ele era melhor, até mesmo pelo desafio extra de pular sobre os troncos depois de conseguir atravessar a rua.


8º lugar: DECATHLON
Se você jogou Atari nos anos 80, deve lembrar que jogar Decathlon era certeza de arrebentar um ou dois joysticks. Isso era um autêntico atestado de macheza. A bolha na palma da mão podia até render piadas caluniosas, mas quem jogou sabe a satisfação que se tinha ao fim de 10 provas de atletismo que, se na vida real já são difíceis, no videogame eram capazes de te fazer suar sangue e chorar vidro. Praticamente um ritual de passagem entre o jogador iniciante e o gamer motherfucker.


7º lugar: H.E.R.O.
Se H.E.R.O. já é um dos jogos mais criativos de todos os tempos até hoje, imagina então na época em que foi lançado. Com sua hélice ultramoderna (?) nas costas, você era um herói que tinha que passar por paredes, manipular explosivos, desviar de aranhas, tudo só pra fazer a boa ação do dia: levar sabe-Deus-o-que prum mendigo que está fazendo sabe-Deus-o-que nas profundezas da Terra. Apesar de muito bem bolado, não foi um dos mais vendidos, pois foi lançado numa época de queda dos videogames. Talvez por isso não seja tão conhecido do grande público.


6º lugar: TURMOIL
Simplificando, Turmoil é um shooter em ritmo acelerado. Você controla uma nave que pode disparar pro lado esquerdo ou direito da tela e ir pra cima e pra baixo em um corredor que está ligado por vários outros corredores. Inimigos vêm dos corredores. No entanto, você não pode ficar em um lugar por muito tempo, porque se você fizer isso, um inimigo (que você não pode destruir) irá forçá-lo a se mover novamente. Além disso, um ponto intermitente pode aparecer em um dos corredores. Se você vê-lo, você precisa ir no corredor e rapidamente pegar, ou então ele vai se transformar em uma bola que é difícil de derrubar. Os gráficos são decentes nas principais telas e os efeitos sonoros são acima da média. No geral, a ação é acelerada e emocionante, e o fato de ter que se manter em movimento faz o desafio interessante.


5º lugar: FROST BITE
Local: Polo Norte. Seu objetivo é construir um iglu. Fácil? Não se um urso enorme tenta te devorar. Pra construir o iglu, você vai pulando em blocos de gelo até ele ficar pronto, tendo que desviar de patos (ou cisnes, devem ter a ver com o Hyoga) e caranguejos (existe mesmo caranguejo nos Polos?). O famoso jogo conhecido carinhosamente como “Gelinho” exigia muita coordenação e raciocínio rápido nas fases mais avançadas, sendo um grande desafio até hoje. Mais uma prova de grande criatividade dos jogos daquela época, pois seu conceito é usado em muitos jogos recentes.


4º lugar: KEYSTONE KAPERS
Dentro de um shopping, seu objetivo é chegar ao bandido no menor tempo possível, desviando de uma série de obstáculos, podendo escolher entre elevadores e escadas rolantes para chegar ao andar superior e capturar o meliante. Mais um jogo desafiador e com fases cada vez mais insanas. Aviões, ioiôs e carrinhos de supermercado se movem em velocidade cada vez maior, exigindo um grau mediúnico de reflexos. Perseguições que devem ter ensinado muita coisa ao Jack Bauer.


3º lugar: ENDURO
Sabia que Enduro não é um dos jogos mais vendidos do Atari? Seu sucesso no Brasil (mais do que em outros países) se deve pelo fato das trocentas cópias piratas que tomaram conta do mercado nacional. Mas a paixão brasileira pelo automobilismo naqueles tempos também contribuiu pro sucesso dele por aqui. Lembra que eu disse lá no começo que são os outros que sempre acabam testando meu Atari? Pois Enduro é o principal agente desses testes. Simplicidade é tudo, já dizia o filósofo: desviar de pontinhos quadrados no meio da noite, entrar na neblina pesada, ultrapassar oponentes que não acabam nunca... Enduro era só isso, e virou um clássico eterno que prende a atenção até de quem está assistindo o amigo jogar.


2º lugar: PITFALL
Já fiz postagem sobre jogos velhos que são treta pra salvar. Pitfall não entrou na lista, mas foi por pouco. O jogo que deu origem ao gênero plataforma consistia em atravessar uma selva com areia movediça, crocodilos enormes, escorpiões do tamanho de cavalos... nem Indiana Jones se ferrou tanto quanto nosso herói Harry. Você nunca sabia o que viria pela frente, tornando um jogo difícil um dos mais amados e vendidos do console. E pra provar que o clássico nunca morre, até hoje versões do jogo são criadas, provando que é muito foda pular sobre a boca de um crocodilo e sobreviver pra contar a história.


1º lugar: RIVER RAID
Nesse “joguinho”, o objetivo é pegar um caça com pouco combustível, levá-lo pro lugar mais inóspito possível através de passagens cada vez mais estreitas pra chegar a lugar nenhum. Não há dúvida de que é um dos jogos mais famosos e vendidos do Atari até hoje. Um destaque é a combinação de cores, que não incomoda a visão do jogo, o que é bom, pois é um dos mais viciantes. Diferente da maioria dos jogos da época, esse tem uma teoria conspiratória de que ele teria um “final” assim que se atingia a marca de 1 milhão de pontos ou algo parecido. Como não conheço ninguém que atingiu essa meta, nem dá pra confiar nos vídeos que brotam por aí com supostos “finais” do jogo, deixo a cargo de vocês jogar e comprovar por si mesmos.

Faltou algum? Lógico, mas é a mesma ladainha de sempre: fica pra próxima, são muitos jogos legais e por aí vai. Meu objetivo aqui é relembrar, não estabelecer melhor ou pior, sacou? Entonces, se você for um feliz proprietário de um Atari, tira ele da caixa, junta os brothers e vai rir um pouco. Bons tempos em que jogar videogame não gerava xingamentos à mãe alheia se a gente perdia. See ya later...

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