segunda-feira, 31 de março de 2014

TOP 5: Papéis irrecusáveis...que foram recusados

Al Pacino em “Star Wars”? Sharon Stone em “Titanic”? Conheça alguns astros que disseram “não” a grandes produções.

5º lugar: Tom Selleck como Indiana Jones (Os Caçadores da Arca Perdida)

Harrison Ford foi reserva na escolha pro papel de Indiana Jones. Só virou titular em “Caçadores da Arca Perdida” depois que Tom Selleck recusou o papel, preferindo continuar na série “Magnum”.

4º lugar: Sharon Stone como Rose (Titanic)

Sharon Stone recusou o papel de Rose (Kate Winslet) em “Titanic” pra estar presente no filme “A Esfera”.

3º lugar: Al Pacino como Han Solo (Guerra nas Estrelas)

“O papel já era meu, mas não entendi o roteiro”, declarou Al Pacino. Estava falando sobre Han Solo, personagem que acabou sendo interpretado por Harrison Ford na trilogia original de “Guerra na Estrelas”.

2º lugar: Sean Connery como Gandalf (O Senhor dos Anéis)

 Sean Connery era a escolha inicial de Peter Jackson para Gandalf, papel que acabou com Ian McKellen nas trilogias “O Senhor dos Anéis” e “O Hobbit”. O eterno James Bond chegou a ler o roteiro, mas não gostou muito da idéia.

1º lugar: John Travolta como Forrest Gump (Forrest Gump)


1994 foi o ano do renascimento de John Travolta, que brilhou em “Pulp Fiction”, de Quentin Tarantino. No entanto, poderia ter sido muito melhor se ele não tivesse recusado o papel principal de “Forrest Gump”. Tom Hanks ficou com o papel e recebeu o seu segundo Oscar de melhor ator.

quinta-feira, 27 de março de 2014

TOP 10: Vergonhas de Wolverine, um pobre coitado !

Wolverine é legal. MUITO LEGAL. E ser legal nos quadrinhos às vezes quer dizer “você será ferrado, zoado, vai-pagar-mico-mas-tudo-bem-porque-você-é-legal-e-todo-mundo-vai-esquecer-isso”. De coadjuvante do Hulk a astro dos X-Men, o baixinho canadense já passou por poucas e boas. Seus 2 filmes solo lançados recentemente não foram aquele sucesso arrebatador, mas isso não é nem de longe a pior coisa que aconteceu com o tampinha...

Vergonha alheia??? Nãããõoooooo....

10º LUGAR - WOLVERPOP
Veja sua goela gelada escancarada, esperando sua língua suada. Ele derrete mais rápido para ruivas...

9º LUGAR - SER RASGADO AO MEIO
Ultimate Wolverine vs Hulk fez a pergunta de sempre: "Quem ganharia a luta?".
Hulk esmaga roupas de mau gosto
Wolverine é despachado para o Tibete pra assassinar o Hulk, porque isso é sempre uma idéia brilhante. O problema com ossos de adamantium é que os ligamentos não são também. Mas se fossem, Wolverine apenas teria um grande colar de pérolas no lugar da medula.
Hulk mostra os mamilos. Uma pena a Mulher-Hulk não fazer isso
Depois do Hulk usá-lo como o biscoito da sorte mais peludo do mundo, Wolverine cheira suas próprias pernas no topo da montanha e começa a subir pra recuperá-las. Então, a série foi atingida por atrasos, porque a produção de quadrinhos mensais é aparentemente muito difícil pra uma empresa de bilhões de dólares que vem fazendo isso há 70 anos. Essas interrupções deixaram Wolverine arrastando seus intestinos por três anos.
Wolvie preocupado se outra coisa vai funcionar outra vez

8º LUGAR - SPOCK COMPRIME O NERVO DE WOLVERINE 
Em 1996 a Marvel lançou Star Trek/X-Men. A história gira em torno da ressurreição de Gary Mitchell pelo espírito do filho do Professor X, Proteus. Esse foi o final dos anos 90 para os X-Men: eles não podiam mijar no mato sem desencadear pelo menos três arcos de histórias. Os clandestinos são imediatamente encontrados por Spock. Calmamente, ele solicita que os passageiros clandestinos venham com ele, mas Wolverine... 
...se enfurece e ataca Spock, que o “desliga” imediatamente. Claro que o fator de cura lhe permite acordar em um minuto pra lutar contra Spock novamente, mas ele não apenas fica com cara de bunda como passa o resto da história só rosnando.

7º LUGAR - A (NÃO) LUTA CONTRA LOBO
Lobo foi criado como uma paródia da violência de Wolverine e acabou se tornando muito popular. Fumante inveterado, beberrão, dono de um fator de cura FDP, seus únicos passatempos são montar sua moto, atirar em todos e, em seguida, esfaquear os que sobraram. Um verdadeiro modelo para o seu público-alvo: um herói phodão que nunca ia ter o dinheiro do almoço roubado.
Seria isso uma vagina dentada?
O crossover DC x Marvel de 1996 foi uma vitrine para a imaginação das editoras: colocar os maiores heróis delas uns contra os outros sem se preocupar com mais nada. A luta Wolverine x Lobo deveria ter sido a batalha definitiva pra provar quem era o maioral de verdade. Em vez disso, foi a maior oportunidade desperdiçada desde que Debi e Lóide deram mancada com aquele ônibus cheio de gostosas.
Luta na íntegra na imagem acima. Não pisque.
Os dois guerreiros quase imortais caem atrás de um balcão juntos. Silêncio, e então Wolverine se levanta pra fumar um charuto. Isso porque a série foi feita especialmente pra ser nada além de sequências de luta. Só que alguém decidiu que queria cinco páginas inteiras da luta entre Robin e Jubileu, mais o namorico entre o jovem casal.

Ainda mais vergonhosa do que a derrota do Lobo foi a desculpa dada mais tarde, com o Professor X pagando o mercenário pra cair só pra “proteger os sentimentos” de Wolverine. Não precisa ser o  psíquico mais perspicaz do mundo pra entender o perigo que um cara durão  com uma derrota nas costas pode representar. 

 6º LUGAR - WOLVERINE AUSTRALIANO
Pryde of the X-Men foi lançado em 1989, primeira tentativa de um desenho animado dos mutantes. 
"Aí, xará, eu só estou dizendo que todos nós devemos ter cadeiras e muitos monólogos."
Wolverine tinha sotaque australiano e garras que mais pareciam unhas crescidas. Esse foi o primeiro e último episódio. Vai lá saber porque...

5º LUGAR - COMBATES CONTRA MAGNETO
Wolverine atacar Magneto é a coisa mais estúpida feita por qualquer pessoa que trabalhe com quadrinhos.
Quando todo mundo falou que Magneto dominava metal, Logan achou que ele era um guitarrista dos bons?
 Tá bom, os heróis são destinados a encarar missões impossíveis, mas não quando o bandido pode transformá-lo em manteiga apenas com o pensamento.

4º LUGAR - WOLVERINE E OS RELÓGIOS PARA SONO INFANTIL
A Marvel enviou seu Relatório Anual aos seus acionistas em 1993 como uma história em quadrinhos demente, porque não importa o quanto nós zombamos deles, super-heróis são sempre incríveis. Depois de lutarem contra o Duende Macabro em um armazém de brinquedos, nossos heróis ficam na completa escuridão.

Só mais um segundo e Tony teria incinerado a cara daquele pesadelo.
Então, um bebê gigante surge de repente, brilhando num vazio inexplicável em nosso universo e, como  qualquer pessoa diante disso, Wolverine fica completamente insano, apresentando os produtos da Toy Biz.

Eles tiveram três heróis pra escolher. Eles poderiam ter usado o “rosto” eletrônico do Homem de Ferro ou o simpático Amigão da Vizinhança, mas não, eles decidiram que um rosto com barba mal-feita era a melhor forma de falar sobre uma câmera para bebês.

3º LUGAR - WOLVERINE: PROSTITUTA ADOLESCENTE 
A Marvel decidiu que não tinha Wolverines o suficiente, apesar de Logan já ter sido copiado pra criar o seu próprio vilão, Dentes de Sabre, onde a maioria dos seus confrontos épicos eram lutas pra ver quem tinha as unhas maiores. 
"Não acredito que você também usa amarelo!"
 Wolverine sempre foi um cara anti-social totalmente fodão que fumava e bebia, tão durão que era melhor ninguém mexer com ele, e a Marvel pensou: "Que se dane, podemos agradar de qualquer jeito!"

"Eu sou a melhor no que faço, por isso o Wolverine masculino não usa um top."
Clonada e criada como uma arma, X-23 destruiu todos os seus companheiros clones, matou os cientistas por trás deles, escapou e quase teve que trabalhar como prostituta. E tem gente que reclama dos anos 90...

2º LUGAR - O ROLO COMPRESSOR DO JUSTICEIRO
Enquanto a maioria do universo Marvel acredita que lunáticos genocidas devem ter tantas chances quantas eles precisem pra matar o universo, com Wolverine e Justiceiro o dilema moral é se é melhor esfaqueá-los ou meter bala.
Wolverine tem quase a velocidade do Superman enquanto está fatiando o inimigo
 Eles testam suas teorias em Punisher 17 (no Brasil, Justiceiro & Elektra 5), onde Frank Castle demonstrou que é fácil ganhar um tiroteio quando o seu inimigo traz facas.

Os golpes no saco mais doídos de todos os tempos
Depois de arrancar fora o rosto e as bolas de Logan, Frank fica em um dilema, mesmo depois de fazer isso tudo. Ele não pode matar Wolverine, que não é um cara mau, mas sabe que o lunático vai estar de volta em poucos minutos. Ele precisa de um jeito de segurar Wolverine até seu cheiro sumir, tornando-o mais difícil de rastrear. Então...

E aqui está o motivo do nome do 2º lugar

1º LUGAR - "GANHAR" A REVANCHE CONTRA O JUSTICEIRO
As batalhas entre heróis são sempre decididas pelo nome que está na capa. Acabamos de ver como, em sua própria revista, o Justiceiro usou poder de fogo superior e tática, enquanto Wolverine se ferrou vergonhosamente. Em Wolverine 186 (no Brasil, X-Men 32), pelo contrário, o Justiceiro usou poder de fogo superior e tática, enquanto Wolverine se ferrou vergonhosamente de novo mas, em seguida, só ganhou porque o gibi era dele.
Foram mais ou menos 20 páginas assim, inclusive sendo arrastado por uma motocicleta e caindo numa piscina de bolinhas cheia de granadas
O problema é como Wolverine reivindicou a vitória. Ele joga Frank através de uma janela de vidro, mas, em seguida:

Foi isso.  Logan descobre umas revistas de fisiculturismo na mochila do Justiceiro e suspeita da masculinidade de Frank. Segundo o Justiceiro, são todos suspeitos, embora Logan ache que a história é outra, já que o Justiceiro cuida do corpo. Wolverine é um membro da minoria mais odiada e temida no planeta, e ter um final de história insinuando preconceito sexual é vergonhoso pra ele.

quarta-feira, 26 de março de 2014

TOP 5: HOMENS PERIGOSOS DO CINEMA

Eles saem das telas pra frequentar nossos pesadelos. Não importa a profissão que tenham, o que os torna ainda mais ameaçadores é que podem estar em qualquer esquina, no consultório... Provocam medo e fascinação ao mesmo tempo – e isso os transforma em seres ainda mais perigosos...

5º lugar – Chip Douglas
Filme: O Pentelho (1996) – Ator: Jim Carrey
Profissão: Instalador de TV a cabo
Existem serial killers. Estupradores. Sádicos. E também carentes afetivos. Quando estão no limite são apavorantes, caçadores em busca de vítimas. Chip quando criança tinha como amigos os heróis da TV. Com a profissão de instalador de TV a cabo arranjou a arma que faltava pra conseguir amigos de verdade: um “gato”, e DE GRAÇA. Mas vai ter que aturar ele depois. Chato, cricri, grudento, ele vai te ligar toda hora, aparecer sem aviso e invadir sua casa pra dar festas sem você saber.

4º lugar – Beverly e Elliot Mantle
Filme: Gêmeos – Mórbida Semelhança (1988) – Ator: Jeremy Irons
Profissão: Ginecologista
OK, aqui são dois, mas conta como um. O ginecologista já tem um lado perturbador por conta da profissão: ele vê e penetra num lugar que as mulheres só costumam entregar a quem amam (boa parte delas, ao menos). Já os doutores gêmeos aqui vão além disso. Eles podem levar as vítimas pra cama e “repartir” a presa sem que ela perceba que está transando com os dois. E se forem contrariados, criam aparelhos destinados a “corrigir” as partes íntimas femininas. Pergunte a alguma mulher que assistiu a esse filme se ela se sentiu relaxada. O pior de tudo? Essa história aconteceu de verdade.

3º lugar – Max Cady
 Filme: Cabo do Medo (1962) - Ator: Robert Mitchum
Profissão: Presidiário
Por que Max passou tanto tempo na prisão? Isso não importa. O importante é que ele pôs toda a culpa disso no seu advogado. Assim que saiu da prisão, começou a perseguir seu ex-defensor como uma sombra, fechando o cerco numa casa flutuante no pântano. Robert De Niro repetiu o papel em 1991, com o corpo cheio de tatuagens, mas Mitchum de cara limpa era bem mais assustador.

2º lugar – Edward Lionheart
Filme: As 7 Máscaras da Morte (1973) – Ator: Vincent Price
Profissão: Ator
Você pode ou não gostar de um ator, mas e de um crítico de teatro? Edward Lionheart levou a sublime arte de Shakespeare aos palcos de Londres e os críticos não entenderam. Desceram a lenha em sua atuação, tão cruelmente que o pobre Edward tentou o suicídio, se jogando no Rio Tâmisa. Saindo de lá, se junta a um bando de mendigos e executa seu plano de vingança: matar cada um dos sete críticos que o ridicularizaram. E cada uma das mortes se torna uma reinterpretação de sete peças de Shakespeare. Críticas?

1º lugar – Hannibal Lecter

Filmes: O Silêncio dos Inocentes (1991) e Hannibal (2000) – Ator: Anthony Hopkins
Profissão: Psiquiatra e Gourmet

Ele é um mestre na cozinha, toca piano, desenha paisagens de memória, sabe qual o vinho certo pra cada momento do dia. Tem uma inteligência mais afiada do que as Facas Ginsu. Enfim, uma excelente companhia pra jantar. O problema é que VOCÊ pode ser o jantar. Mas os fãs de carteirinha de Lecter sabem que ele só costuma devorar pessoas que não valem o prato que comem. Às vezes um inocente cruza seu caminho no momento errado, como a enfermeira que perdeu o rosto ou o agente do Censo que teve o fígado servido com um bom Chianti. O maior perigo de Lecter? Ele é mais interessante do que qualquer pessoa que já matou ou policial que já o perseguiu.

terça-feira, 25 de março de 2014

TOP 10: Jogos legais do Super Nintendo

Nos meus 20 e alguns anos (hehehe) passei por muitas gerações de consoles. Comecei no Nintendinho (apesar do meu primeirão ter sido um Hi Top Game) e hoje ainda estou estacionado no PS3 (vem logo, PS4). Mas nenhum dos que eu já tive não chegou nem perto da diversão que o Super Nintendo me proporcionou. Se hoje a graça é jogar online com gráficos fantabulosos, com o Super o legal era se matar pra salvar, junto com os amigos, jogos com gráficos simples, mas às vezes de uma dificuldade motherfucker. Jogar contra continua a mesma coisa, mas hoje só vejo isso em PES ou FIFA. O Super  tinha uns 30 jogos legais pra se tirar um racha.

Ele tinha o Mega Drive como grande rival, mas pra mim (e muitos) era superior. Podem me chamar de dinossauro, parado no tempo mas, honestamente, foi a última coisa que preste que a Nintendo fez.

Listas nunca são unânimes. Enfim, essa aqui é dos jogos que EU acho os 10 mais legais. Com certeza o Super tem jogos melhores e, se um dos seus preferidos não tá aqui, sugestões... quem sabe a lista aumenta...


10° lugar: F-ZERO
1990. A Nintendo lançou no Japão o Super Famicon (o nome do Super Nintendo por aquelas bandas, tá?). Um dos jogos que vieram com o lançamento era um de corrida que passava uma sensação de velocidade absurda. O nome? F-Zero. Veículos futuristas que passam dos 500 km/h e que são abastecidos por energia. Qualquer falha significa uma queda pra fora da pista, onde seu carro explode. Cada veículo tinha sua característica própria (maior velocidade, maior resistência...) e as pistas tinham tudo quanto era rampa, atalho, minas... Esbarrar no outros ou nas beiradas da pista tirava energia, que você recuperava nos trechos de recarga. Depois dele um monte de jogos no mesmo estilo veio no vácuo. Mas nada como o original pai de todos.


9º LUGAR: SUPER PUNCH-OUT
Em Super Punch-Out, você é um jovem boxeador que quer ser o melhor lutador do mundo. Pra conquistar esse título você tem que passar por 3 campeonatos. Os adversários vão ficando mais difíceis. Até aí, normal pra um jogo de boxe. Mas qual a diferença desse aqui? Ah, os adversários. Palhaços, caminhoneiros, velhinhos, lutadores de kung-fu, cada um com seu estilo. No primeiro Punch-Out, do Nintendinho, o último lutador que você enfrentava era “só” o Mike Tyson. Dessa vez a Nintendo não quis incluir um boxeador profissional real. Super Punch-Out requer um bom tempo e habilidade no reconhecimento de padrões pra reagir aos ataques de cada oponente. Jogo difícil, mas diversão garantida. 


8° LUGAR: GOOF TROOP
No início dos anos 90 a Capcom criou um monte de jogos com base na Disney. Um dos títulos mais interessantes foi Goof Troop, lançado pra Super Nintendo em 1993. Goof Troop se destaca da multidão de títulos da Disney/Capcom pelo seu modo de jogo, mistura de quebra-cabeças e ação/aventura, com os inimigos vagando ao redor de cada um dos níveis.

Baseado no desenho  animado, você assume o controle do Pateta ou do seu filho Max, em telas onde você se depara com vários quebra-cabeças pra abrir um portão pra passar pro próximo nível. Isso varia, vai de matar todos os inimigos na tela, colocar todos os blocos nas posições corretas com chutes ou colocar itens em locais específicos. Algumas telas são bem fáceis, com a solução enfiada no seu nariz, mas outras exigem pensar bastante, fazendo com que seja um jogo especialmente feito pra “jogar de dois”. Pode ser curto, a jogabilidade pode ser simples e os quebra-cabeças ficarem fáceis, mas não há como negar que é uma experiência extremamente agradável quando os dois jogadores estão na tela. Se pensar em jogar Goof Troop, é essencial que você tenha um amigo pra jogar junto, pois sem ele você não estará nem na metade da experiência pretendida.


7° LUGAR: DONKEY KONG COUNTRY
Em 1994 a resposta definitiva da supremacia do Super em relação ao Mega Drive foi esse jogo. Revolucionou a maneira de se fazer jogos. Sempre que tentavam fazer gráficos em 3-D para os jogos de 16 bits, eles pareciam achatados. Depois de ver uma demonstração de um jogo que usava uma técnica nova, o presidente da Nintendo propôs ao time responsável a criação de um novo jogo. O escolhido: aquele macacão que jogava barris no avô do Mário em 1981. Resultado: grande jogo, protagonistas marcantes, fora os ajudantes legais (o rinoceronte, o avestruz, o peixe-espada...) e cenários que mostravam as mudanças do clima de maneira convincente. O som então... Donkey Kong Country não é o mais complexo ou original, mas pra um jogo recordista de vendas de uma geração (9,3 milhões de cópias no mundo), a falta disso não passa de um mero detalhe.


6º LUGAR: ROCK’N ROLL RACING
“Let the carnage begin!” Como lembrar de Rock’n Roll Racing sem lembrar do locutor dele? Larry Huffman deixa o jogo ainda mais divertido. RRR é isso: divertido DEMAIS. Quem teve a idéia de colocar 4 pilotos correndo em vários planetas jogando mísseis uns nos outros ao som de “Paranoid” ou “Born to be wild” foi genial.

Simples. Bastava aprender a fazer as curvas direito e atirar nos inimigos e pronto. No modo multiplayer, além do versus tem também o modo co-op, fazendo com que 2 amigos se ajudassem pra passarem juntos pro próximo planeta. Por que? Se um dos dois não tiver pontos suficientes pra passar pra próxima fase é game over pros dois. Isso era curioso, raramente visto em jogos de hoje.

Sem esquecer que o jogo demorava. Tipos diferentes de pistas faziam você às vezes ter que trocar de carro, fora os upgrades que se podia fazer, como nitros e mísseis. Feito pela Blizzard, empresa especializada em jogos pra PC, esse é um dos poucos jogos que ela fez pra consoles. E o interessante é que ela nunca fez um jogo ruim. RRR está aí pra provar.


5° LUGAR: MORTAL KOMBAT II
Mas porque o Mortal II e não o I ?  Basicamente por ser o primeiro MK com o dobro de personagens, gráficos muito melhores e algumas coisinhas a mais: friendships, babalities e cada lutador tinha 2 fatalities. A história era melhor, continuando os eventos do jogo anterior e apresentando um chefe ainda mais phodão, Shao Khan, com suas vestimentas da Parada Gay. 

Passou de uma sequência de sucesso pra um fenômeno. Foi o elo que segurou os jogos de luta entre Street Fighter e King of Fighters. E porque o Mortal II ? Talvez porque depois dele só vieram porcarias na série. Dizem que a culpa é do Mortal II, pois ninguém reclamou dos babalities, fazendo os produtores descambarem o que veio depois: fatalities ridículos, animalities e a merda total dos brutalities, onde o cara explodia e apareciam quatro pés ou três cabeças. Demorou pra aparecer outro que prestasse, por isso Mortal II fica na memória como o melhor de todos.



4° LUGAR: SUPER MARIO WORLD
Super Mario World era o jogo que vinha com o Super Nintendo quando o comprávamos. Tão bom que dava pra passar semanas sem jogar outra coisa. Perto do “Marios” anteriores, Super Mario World não tem nada de novo. a única novidade é o Yoshi como montaria. Então, o que deu certo? Tudo. A equipe de produção realizou um trabalho com tantos detalhes que muitos deles não saem da cabeça. O casco vermelho e a fila de tartarugas te lembra alguma coisa? Telas com plataformas que caem, uma seguida da outra; casas assombradas que faziam até os mais fortes se desesperarem pra sair. Alguns castelos faziam você virar um médium pra saber o que vinha depois.

Hoje em dia as pessoas ficam tentando achar tudo quanto é coisa em GTA. Em Super Mario World a prova de que você mandava no pedaço era achar as 96 fases, com a maldita Star Road sendo a principal meta a ser batida. Não é um jogo que mudou o mundo, mas que tomou o tempo de muita gente, ah, isso ele fez...


3° LUGAR: SUPER METROID
Claustrofobia. É isso o que Super Metroid passa. Incrível como um jogo de 4 gerações atrás possa ser tão angustiante. A reputação dele é tão grande que nem percebemos o monte de clichês baratos que o jogo tem. O principal personagem do jogo é o próprio ambiente. Enquanto guiamos Samus pelas cavernas é possível se sentir absolutamente perdido, de tão bem escondidas que são as pistas. E nesse jogo você só tem um caminho: sempre pra baixo. É possível levar dias até acharmos a saída. Claro que tem gente que zera o jogo em menos de 3 horas, mas são aqueles aliens que sabem mais do jogo do que os próprios produtores.

O ar rarefeito, a umidade, o calor: quase dá pra sentir tudo isso. Volta e meia o jogo te leva de volta à superfície pra tomar um fôlego, mas você sempre sabe que vai ter que descer de novo até enfrentar a Mother Brain no buraco mais fundo do jogo. Não é de se espantar que, tanto tempo depois, é tão fácil admirar o jogo quanto se perder nele.



2º LUGAR: STREET FIGHTER II
Muitos jogos são famosos, mas poucos viram fenômenos como fez Street Fighter II em 1991. Lotava fliperamas, estava em praticamente todas as capas de revistas de games, as locadoras tinham um estoque grande pra matar a sede dos donos de Super Nintendo e Mega Drive... No primeiro Street Fighter, de 1987, só dava pra escolher Ryu e Ken, um jogo que teve um pequeno grupo de fãs. Um jogo de movimentos duros, meio paradão. Com a chegada da placa CPS-1, a coisa mudou totalmente. O grupinho de fãs agora era o mundo.

Do sucesso nos arcades, a chegada pros consoles caseiros era muito aguardada, com euforia e também desconfiança, afinal, será que ia ser do mesmo jeito que o dos fliperamas? Com diferenças óbvias, SF II pra Super ainda é um baita jogo. Gráficos respeitados, trilha sonora idem. Desencadeou uma penca de cópias, na maioria da vezes fuleiras (Guile enchendo a tela de magia, Zangief rodando e subindo pela tela até dar um pilão mortal, lembram?), mas que servem como prova de que era e ainda é um jogo sensacional. Seja pra jogar num fliperama ou no sofá de casa.



1º LUGAR: INTERNATIONAL SUPER STAR SOCCER DELUXE
Em 1994 o Super tinha um monte de jogos de futebol. Só que a falta de qualidade gráfica e realismo era indecente. A Konami já tinha tentado fazer jogos de futebol antes, e resolveu arriscar de novo no embalo da Copa do Mundo, lançando International Super Star Soccer. Um ano depois veio ISSS Deluxe. Apesar de não conter os nomes reais dos jogadores, eles são baseados naqueles que estiveram em campo durante a Copa do Mundo de 1994.

ISSS Deluxe é um jogo excelente em todos os aspectos. O jogo se destacou dos demais por trazer, pela primeira vez, jogadores com aspecto adulto e parecidos com pessoas reais. Cada um deles tem um tipo de cabelo e uma cor de pele diferentes, além do número correspondente em seu uniforme. A gente reconhece vários deles (Baggio, Valderrama, Lalas). Os gráficos não foram caprichados apenas nos jogadores, mas também nos campos, nos fotógrafos que ficam atrás do gol e até mesmo nos torcedores. Também foi o primeiro jogo do gênero a incluir narração dos lances. “Foul”, “Free Kick”, “Throw In” são algumas delas. Hoje parece besta, mas na época isso revolucionou. Fora a narração, o barulho da torcida também empolgava: se você está no ataque, ela grita; se está na defesa, fica muda.

A jogabilidade é plausível e definiu praticamente os controles de jogos de futebol que temos até hoje. Um botão pra correr, um pra chutar no gol, outro pra “isolar” a bola e outro pra passar a bola – não é assim hoje em dia? Os jogadores tinham  técnicas diferentes também. Chutar a gol com um atacante é completamente o oposto de fazer isso com um zagueiro – também não é assim hoje em dia? E ainda a inovação de mexer no esquema tático.


O sucesso no Brasil foi incrível. Mais tarde vieram os “Campeonatos Brasileiros” e “Ronaldinho Soccer 90 e alguma coisa”, cópias baratas, mas que não desmereciam o charme do jogo original. Pra provar o sucesso de ISSS Deluxe, em tempos de futebol virtual cada vez mais real ele recebe atualizações todo ano. Uma fama que se mantém intacta ainda hoje.

Ah: no segundo controle faça cima, cima, baixo, baixo, esquerda, direita, esquerda, direita, B, A. Se ouvir ou “Au-Au”, você conseguiu J... See ya later.