terça-feira, 28 de julho de 2015

TOP TRIN: VISUAIS FAMOSOS (QUE SÃO ERROS)

Olá, olá, olá fiel leitor desse blog. Uma verdade pra você, pequeno gafanhoto: há uma grande chance de que você seja lembrado por algo que fez sem querer. A maioria das pessoas faz projetos, está no lugar certo na hora certa, mas a vida reserva algumas pegadinhas. E isso conta pra todo mundo - até mesmo grandes mentes criativas eram propensas a fazer cagadas como o resto de nós. Por exemplo...


5º LUGAR: TELEPORTADORES DE "JORNADA NAS ESTRELAS"

PORQUE O VISUAL É UMA PUTA SORTE: BAIXO ORÇAMENTO DA SÉRIE
Quando o primeiro "Jornada nas Estrelas" chegou às televisões nos anos 60, ele deu aos fãs de ficção científica algo que eles queriam muito: um futuro realmente legal, ao contrário dos pesadelos onde a humanidade era escravizada por macacos, robôs ou macacos-robôs. Essa visão do produtor Gene Roddenberry mostrava uma sociedade onde o preconceito e ganância tinha sido substituídos por naves espaciais, tecnologia médica quase ilimitada e os incrivelmente phodões teleportadores.
Tão impressionante quanto a idéia de um aparelho que poderia apenas zapeá-lo de um ponto a outro é que eles não eram pra ser parte do seriado. A idéia era que eles teriam que aterrissar a nave toda maldita vez em que o Capitão Kirk fosse negociar fluidos corporais com algumas senhoras alienígenas. Isso nos privaria de um dos mais famosos dispositivos de ficção científica de todos os tempos, como também teria deixado o pobre Scotty sem alguma coisa pra fazer. 
"Não por muito tempo."
Mas não só isso: teria arrebentado com o orçamento, o que arruinaria o andamento da série. A maioria dos desembarques e voos podiam ser discretos, mas ter a equipe vagando em um planeta estranho durante 1 hora enquanto esperavam por reforços seria bem menos legal do que a ciência teleportando algumas tropas. E mesmo filmando rápido, simples desembarques gastariam uma grana a mais com os cenários de papelão.
"E precisávamos daquele papelão pra fazer minha peruca."
Com essa pequena inovação de alguns mãos-de-vaca, eles não só tinham mais recursos pra efeitos especiais e pro topete do William Shatner, como sem querer criaram um dos elementos mais emblemáticos da franquia. Só podemos imaginar com que outras coisas legais eles teriam sonhado se tivessem recebido ainda menos dinheiro pra trabalhar.


4º LUGAR: DONKEY KONG

PORQUE O VISUAL NOME É UMA PUTA SORTE: O PÉSSIMO INGLÊS DE SEU CRIADOR
Os  jogos do Mario são tão icônicos que é fácil esquecer que a maioria deles não faz nenhum sentido. Por que logo uma dupla de encanadores gordos são as pessoas mais heróicas da Terra? Por que a Princesa Peach é a única coisinha fofa do Reino dos Cogumelos? E por que eles chamam seu adversário-gorila-herói-engravatado de Donkey Kong? Bom, sabemos a resposta dessa última.
Shigeru Miyamoto, o criador do fanático colecionador de bananas, queria nomear o personagem como "Macaco Estúpido", mostrando que sutileza não era seu ponto forte. Ele veio com o sobrenome Kong, porque sabia que as pessoas associavam a palavra com macacos, e porque ele ainda era jovem e ingênuo e nunca pensou que os proprietários da marca "King Kong" iriam meter um processo (que não deu em nada).
"Hum, quer dizer que você conhece o King? Poderia me apresentar?"
Mas onde, pelo amor de Bowser, acabou como Donkey? Miyamoto pensou que "donkey" (burro) era sinônimo de "stupid" (algo como "bruto") em inglês. Ele passou longe de uma consulta a um dicionário, mas podia ser pior. Ele podia ter nomeado o personagem como "Macaco Bundão".
"Nem vem..."
De qualquer forma, Miyamoto disse sua idéia aos seus colegas que falavam inglês, e eles na hora disseram que aquele nome era muito imbecil. Miyamoto nem ligou, decidiu que eles é que estavam sendo burros e continuou com o nome mesmo assim.
E assim o símio de nome errado passou a ser um dos personagens mais conhecidos dos games, provando que no mundo dos videogames os consumidores não tão nem aí se o nome do produto é legal ou só algum barulho estranho (lembre-se do "Pong").


3º LUGAR: DR. WHO

PORQUE O VISUAL É UMA PUTA SORTE: UMA FALHA DE COMUNICAÇÃO CRIOU SEU CACHECOL GIGANTE
Pra quem não manja, Doctor Who é uma série doida de ficção científica sobre um sequestrador que ataca principalmente jovens donzelas e escapa de ser pego mudando sempre sua aparência. Para os fãs da série, talvez não haja nenhuma peça de roupa mais conhecida do que o colorido e ridiculamente longo cachecol usado por Tom Baker durante seu mandato como o 4º Doctor.
Pois é, adivinhão, isso era puro anos 70.
Com o enorme cachecol sendo um adereço perfeito pra esse personagem esquisitão, a maioria dos fãs talvez pense que seu projeto original veio depois de trocentos testes com vários tipos de cachecóis quilométricos. Mas em um documentário, Baker descreve a peça como um "feliz acidente", que nem a invenção da dinamite ou a sua irmã mais nova.
Quando eles estavam bolando a roupa do 4º Doctor, o figurinista-chefe Jim Acheson queria que ele tivesse um cachecol simples e normal. Então ele contratou uma senhora encantadora chamada Begonia Pope pra tricotar o cachecol e lhe entregou um monte de lã de várias cores.
E assim o Doutor era capaz de sequestrar mulheres a um ritmo nunca antes visto.
Quando Baker e Acheson voltaram pra ver o que a Sra. Begonia tinha feito, eles descobriram que ela, ao invés de fazer pequenas amostras, tinha usado toda a lã em um único item. Eles ficaram chocados com o monstro arco-íris, mas quando Baker tentou usá-lo, todos concordaram que o cachecol era ao mesmo tempo hilário e com tudo a ver com sua interpretação bizarra.


2º LUGAR: HULK

PORQUE O VISUAL É UMA PUTA SORTE: AS IMPRESSORAS DA MARVEL ERAM UMA MERDA
O Vovô-Garoto Stan Lee criou mais personagens icônicos de quadrinhos do que a maioria de nós já rabiscou em cadernos. Mas enquanto a maioria dessas criações são obviamente fruto do talento de Lee e seus colaboradores, certa vez uma marca registrada de seu trabalho nasceu por pura sorte. A prova disso é a propaganda verde da Marvel pra terapia de controle da raiva, o Incrível Hulk.
Lee decidiu de cara que Banner mudaria pra uma cor não-humana quando perdesse a paciência e se tornasse uma fera raivosa. Só que ele nunca quis que o Hulk fosse parente do alface. Ele deveria ser cinza ou azul, porque Lee não queria arrumar encrenca com nenhuma das raças.
O problema foi quando eles viram a primeira edição: ele parecia um cocô. As impressoras da Marvel usadas ​​na década de 60 simplesmente não conseguiram a cor certa. Não sei bem como uma impressora não consegue imprimir "cinza", mas como não sou técnico nem nada, deixo essa parte pra lá.
Então, eles mudaram pra um verde ainda mais desumano e agiram como se a idéia sempre fosse essa, porque os fãs de gibis não prestam atenção nessas coisas.
Anos mais tarde, quando finalmente a tecnologia "cinza" chegou ao mundo, eles vieram com a idéia de um Hulk cinza com outra personalidade que Banner assumia. E essa é a história de como a raiva incontrolável é um lindo arco-íris.
Como ele amarra uma gravata borboleta com esses dedos?


1º LUGAR: JASON

PORQUE O VISUAL É UMA PUTA SORTE: A EQUIPE DO FILME ERA PREGUIÇOSA
Desde que Jason Voorhees vestiu pela primeira vez sua infame máscara de hóquei pra fatiar adolescentes que trepam antes do casamento, esse antiquado equipamento esportivo virou uma das imagens mais icônicas do horror moderno. Mas muitos esquecem que na primeira aparição de Jason como adulto, em "Sexta-Feira 13 Parte 2" , ele usava um saco na cabeça como se estivesse com vergonha de estar ali.
"Eu queria continuar como um fantasma, mas fiquei sem material."
Felizmente para a franquia, o visual "envergonhado" foi abandonado no terceiro filme. No entanto, a decisão de dar pro cara uma máscara assustadora não foi um lance de inspiração. Em vez disso, veio como muitas coisas na vida: através de pura preguiça.
"Por que ninguém quer ter relações sexuais antes do casamento comigo?"
Durante as filmagens, o diretor ia fazer um teste de iluminação, e isso significava que a equipe teria que aplicar maquiagem no Jason. Só que os requisitos de maquiagem no Sr. Voorhees eram muito mais do que apenas um delineador e uma mancha de blush. Mesmo que o público nunca fosse ver muito do seu rosto, Jason foi criado com uma aparência que lembrava o filho do Quasímodo. Ele faria sua chocante revelação só quando fosse finalmente desensacado, porque obviamente feio e mal são sinônimos no cinema.
A primeira aparição como goleiro matador.
A maquiagem não era um trabalho fácil, e a equipe provavelmente queria chegar logo em casa e ouvir Duran Duran ou o que quer que as pessoas faziam pra se divertir no distante ano de 1982. Então, como uma desculpa pra esquecer o processo de enfeiação do ator pra um mero teste de iluminação, cobriram seu rosto com a primeira coisa que pudessem encontrar por ali.
Ele continuaria ameaçador se usasse o equipamento inteiro?
Aconteceu de ser uma máscara de goleiro de hóquei, porque um dos membros da equipe era um grande fã que por acaso tinha uma máscara com ele, talvez porque ele fosse jogar uma partida depois de ouvir Duran Duran após o dia de trabalho.
Ele mata apenas fãs de beisebol.
O diretor, ao invés de ficar com raiva da equipe por sua falta de entusiasmo, adorou o visual com olhar intimidador. Eles acrescentaram os triângulos vermelhos e buracos extras e tem sido um marco desde então. E isso só serve pra mostrar que, apesar de talento e trabalho duro serem legais, às vezes você simplesmente pode obter os resultados não dando a mínima.


Conhece algum amigo seu fã de algum desses personagens e que não sabe dessas pérolas? Compartilhe a postagem e ajude a Trincheira Nerd a seguir firme e forte na tentativa de divertir você. Não conhece nenhum fã de Dr. Who pra passar a postagem adiante????? Nem eu. See ya later...

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